
🌿 Morfologia
🌞 Condições de cultivo
🌍 Origem e família
🌾 Usos
Atenção: Apesar do cuidado na elaboração desta ficha, é essencial consultar diferentes fontes antes de usar ou consumir qualquer planta. Em caso de dúvida, consulte um profissional qualificado
Usos em permacultura
A amora-silvestre é uma excelente planta para a permacultura devido à sua capacidade de se naturalizar e fornecer frutos saborosos e nutritivos. Os frutos são consumidos frescos, em compotas, geleias, sumos e licores. As folhas podem ser utilizadas para fazer chá, com propriedades adstringentes e anti-inflamatórias. A planta atrai polinizadores e vida selvagem benéfica para o jardim. É também uma boa cobertura do solo, ajudando a suprimir ervas daninhas e a proteger o solo da erosão.
Descrição Permapeople
Rubus trifidus é uma espécie de planta com flor, pertencente à família Rosaceae. É endémica do Japão.
Descrição botânica
Rubus trifidus é um arbusto decíduo pertencente à família Rosaceae. É nativo da Europa e do Norte de África, encontrando-se frequentemente em florestas, matagais e áreas perturbadas. Atinge geralmente uma altura de 1 a 2 metros, com caules espinhosos arqueados. As folhas são compostas, com três folíolos ovais e serrilhados. As flores são brancas ou rosadas, pequenas e reunidas em inflorescências. Os frutos são agregados, semelhantes a framboesas, de cor vermelha escura quando maduros. A planta propaga-se por estolões, formando colónias densas.
Consorciação
A amora-silvestre beneficia da companhia de plantas como a erva-cidreira, a hortelã e a capuchinha, que atraem polinizadores e repelem pragas. Evitar o plantio próximo de plantas da família das solanáceas (tomate, batata, beringela), pois podem ser suscetíveis a doenças comuns. A associação com leguminosas (feijão, ervilha) pode melhorar a fertilidade do solo.
Métodos de propagação
A amora-silvestre pode ser multiplicada por diversas formas. A mais comum é por estolões, que podem ser separados da planta mãe e transplantados. Também pode ser multiplicada por sementes, embora a germinação possa ser lenta e irregular. O enraizamento de estacas é possível, mas menos eficiente. A divisão das raízes também é uma opção viável, especialmente em plantas mais maduras.
História e tradições
A amora-silvestre tem uma longa história de uso medicinal e alimentar. Na medicina tradicional, era utilizada para tratar diarreia, inflamações e feridas. Os frutos eram consumidos frescos ou secos, e as folhas eram usadas para fazer chá. Na cultura popular, a amora-silvestre era associada à proteção contra bruxaria e ao amor. Era também utilizada em rituais de fertilidade e abundância.
Calendário de uso
A floração ocorre geralmente na primavera (Abril-Maio). A frutificação ocorre no verão (Junho-Agosto), dependendo das condições climáticas. A colheita dos frutos deve ser feita quando estão completamente maduros e fáceis de separar do receptáculo. A poda pode ser realizada no outono ou no inverno, removendo os caules secos ou danificados. A plantação pode ser feita no outono ou na primavera.