Ameixeira-silvestre, Ameixeira-do-Canadá, Cerejeira-brava
Prunus pensylvanica

🌿 Morfologia
🌞 Condições de cultivo
🌍 Origem e família
🌾 Usos
Atenção: Apesar do cuidado na elaboração desta ficha, é essencial consultar diferentes fontes antes de usar ou consumir qualquer planta. Em caso de dúvida, consulte um profissional qualificado
Usos em permacultura
A Prunus pensylvanica é uma excelente árvore para a permacultura, oferecendo múltiplos benefícios. Os frutos, embora pequenos e ácidos, podem ser utilizados para fazer compotas, geleias, sumos e licores. A madeira é valorizada para artesanato e construção. As flores atraem polinizadores importantes, como abelhas e borboletas. A árvore também pode ser utilizada como quebra-vento e para estabilizar o solo em encostas. As folhas podem ser usadas para fazer chá, com propriedades medicinais tradicionais.
Descrição Permapeople
Prunus pensylvanica, também conhecida como cerejeira-de-pássaros, cerejeira-silvestre ou cerejeira-brava, é uma espécie de cerejeira pertencente à América do Norte.
Descrição botânica
A Prunus pensylvanica é uma árvore de folha caduca pertencente à família Rosaceae. Atinge geralmente entre 5 a 10 metros de altura, embora possa ocasionalmente ultrapassar os 15 metros. Possui um tronco fino e uma copa irregular. As folhas são ovais a lanceoladas, com margens serrilhadas. As flores são brancas, pequenas e agrupadas em cachos, surgindo na primavera, antes das folhas. Os frutos são pequenas ameixas de cor vermelha a púrpura, com um sabor ácido. A árvore é nativa da América do Norte, desde o Alasca até à Califórnia e ao leste até ao Maine.
Consorciação
A Prunus pensylvanica beneficia da companhia de plantas que atraem polinizadores, como lavanda e alecrim. Também se beneficia da presença de leguminosas, que fixam o nitrogénio no solo. Evitar o plantio próximo a plantas suscetíveis a doenças fúngicas, como o pêssego, pois a ameixeira-silvestre pode ser um reservatório de patógenos. A associação com plantas que fornecem sombra parcial pode ser benéfica em climas quentes.
Métodos de propagação
A Prunus pensylvanica pode ser multiplicada por sementes, embora a germinação possa ser irregular e as plantas resultantes possam não ser fiéis à planta-mãe. A estratificação das sementes durante o inverno melhora a germinação. O enxerto é o método mais comum para propagar variedades específicas. A propagação por estacas é possível, mas menos eficiente. A divisão de rebentos também pode ser utilizada, embora seja menos comum.
História e tradições
Os povos indígenas da América do Norte utilizavam tradicionalmente a Prunus pensylvanica para diversos fins. Os frutos eram consumidos frescos ou secos, e as sementes eram trituradas para fazer óleo. A casca da árvore era utilizada para fazer corantes e medicamentos. A madeira era utilizada para construir arcos, flechas e outros utensílios. A árvore era também considerada sagrada por algumas tribos, associada à cura e à proteção.
Calendário de uso
A floração ocorre na primavera (abril-maio). A frutificação ocorre no final do verão e início do outono (agosto-setembro). A plantação é ideal no outono ou no início da primavera. A poda de formação deve ser realizada no inverno, enquanto a poda de manutenção pode ser feita no final do inverno ou no início da primavera. A colheita das folhas para chá pode ser feita durante todo o verão.