Bambu-anão, Bambu-rasteiro, Bambu-do-japão
Pleioblastus pygmaeus distichus

🌿 Morfologia
🌞 Condições de cultivo
🌍 Origem e família
🌾 Usos
Atenção: Apesar do cuidado na elaboração desta ficha, é essencial consultar diferentes fontes antes de usar ou consumir qualquer planta. Em caso de dúvida, consulte um profissional qualificado
Usos em permacultura
O Pleioblastus pygmaeus distichus é uma excelente planta para controlo de erosão, devido ao seu sistema radicular denso e à sua capacidade de formar um tapete vegetal. Pode ser utilizado como cobertura do solo para suprimir ervas daninhas e manter a humidade. Embora não seja amplamente consumido, os rebentos jovens podem ser cozidos e consumidos como um vegetal. É também uma planta ornamental atraente para bordaduras e jardins de rochas. A sua folhagem persistente oferece abrigo à fauna local.
Descrição Permapeople
Bambu anão com folhas pequenas, dispostas em dois planos. Frequentemente utilizado como cobertura do solo.
Descrição botânica
O Pleioblastus pygmaeus distichus é um bambu perene, de crescimento rasteiro e vigoroso, pertencente à família Poaceae. É originário do Japão e da China. Apresenta caules finos, de cor verde-claro a amarelada, que atingem entre 10 a 30 cm de altura. As folhas são lanceoladas, pequenas e dispostas em dois lados opostos do caule (distichus). Propaga-se principalmente por rizomas subterrâneos, formando colónias densas. É uma espécie tolerante a uma vasta gama de condições de solo e clima, mas prefere solos húmidos e bem drenados e locais com sombra parcial.
Consorciação
O Pleioblastus pygmaeus distichus beneficia da companhia de plantas que ajudam a manter a humidade do solo, como a samambaia e a hortênsia. Evite plantar perto de árvores de grande porte, que podem competir por nutrientes e luz. A sua natureza rastejante pode ser utilizada para proteger plantas mais sensíveis do vento e da erosão. É um bom companheiro para plantas que apreciam sombra parcial, como a erva-príncipe e a menta.
Métodos de propagação
A multiplicação do Pleioblastus pygmaeus distichus é feita principalmente por divisão de rizomas. No outono ou início da primavera, desenterre uma porção do rizoma com alguns caules e raízes. Divida o rizoma em secções, garantindo que cada secção tenha nós e raízes. Plante as secções em solos húmidos e bem drenados. Também pode ser propagado por estacas de rizomas, embora com menor sucesso. A propagação por sementes é possível, mas menos comum e mais demorada.
História e tradições
No Japão, o bambu em geral tem uma longa história de utilização em diversas áreas, desde a construção e artesanato até à culinária e medicina tradicional. O Pleioblastus pygmaeus distichus, devido ao seu tamanho reduzido, era frequentemente utilizado em jardins ornamentais, especialmente em jardins de chá e jardins de rochas, simbolizando a resiliência e a humildade. A sua utilização como alimento é menos documentada, mas os rebentos de bambu são tradicionalmente consumidos em várias culturas asiáticas.
Calendário de uso
A melhor altura para plantar o Pleioblastus pygmaeus distichus é na primavera ou no outono. A divisão de rizomas pode ser feita durante estes períodos. A poda de remoção de caules mortos ou indesejados pode ser realizada em qualquer altura do ano. Os rebentos jovens podem ser colhidos na primavera, quando ainda estão tenros e cobertos por brácteas. A planta mantém a sua folhagem durante todo o ano, oferecendo interesse visual em todas as estações.