
🌿 Morfologia
🌞 Condições de cultivo
🌍 Origem e família
🌾 Usos
Atenção: Apesar do cuidado na elaboração desta ficha, é essencial consultar diferentes fontes antes de usar ou consumir qualquer planta. Em caso de dúvida, consulte um profissional qualificado
Usos em permacultura
A Pimelea prostrata é principalmente utilizada como planta ornamental devido à sua folhagem rasteira e densa, ideal para cobertura do solo e controle de erosão. Embora não seja amplamente utilizada para fins alimentares ou medicinais, as folhas jovens podem ser consumidas em pequenas quantidades por animais de pastoreio. No contexto da permacultura, pode ser integrada em sistemas agroflorestais como uma camada de cobertura vegetal, ajudando a suprimir ervas daninhas e a reter a humidade do solo. A sua capacidade de fixar azoto no solo, embora modesta, contribui para a fertilidade do sistema.
Descrição Permapeople
Pimelea prostrata, comummente conhecida como pimelea prostrada ou dáfne-da-nova-zelândia, é um subarbusto rastejante nativo da Nova Zelândia. Apresenta folhas pequenas, de cor azul-acinzentada, e produz cimeiras de flores tubulares brancas na primavera e no verão. É frequentemente utilizada como cobertura do solo.
Descrição botânica
A Pimelea prostrata é uma planta herbácea perene rasteira, nativa da Nova Zelândia e da Austrália. Pertence à família Thymelaeaceae. Apresenta caules prostrados e ramificados, com folhas pequenas, opostas, elípticas a lanceoladas, geralmente com quatro folíolos, daí o seu nome comum de 'trevo-de-quatro-folhas'. As flores são pequenas, brancas ou rosadas, reunidas em inflorescências densas. Produz pequenos frutos em forma de baga. A planta pode atingir até 30 cm de altura e se espalhar por vários metros em largura. É adaptada a uma variedade de solos, desde arenosos a argilosos, e prefere locais ensolarados ou parcialmente sombreados.
Consorciação
A Pimelea prostrata beneficia de ser plantada perto de outras plantas de cobertura do solo que ajudam a reter a humidade e a suprimir ervas daninhas. Boas companheiras incluem Dichondra repens e Pratia pedunculata. Evitar plantar perto de plantas que competem agressivamente por nutrientes e água, como algumas gramíneas invasoras. A sua associação com plantas que fixam azoto, como leguminosas, pode ser benéfica para o solo.
Métodos de propagação
A Pimelea prostrata pode ser multiplicada por sementes ou por estacas. A propagação por sementes pode ser lenta e requer estratificação a frio para melhorar a germinação. A propagação por estacas de caule semi-lenhosas é geralmente mais rápida e eficaz. As estacas devem ser colocadas em substrato húmido e mantidas em ambiente quente e húmido até enraizarem. A divisão de touceiras também pode ser utilizada, embora seja menos comum.
História e tradições
A Pimelea prostrata tem sido tradicionalmente utilizada pelos Maori da Nova Zelândia para fins medicinais, embora a informação detalhada sobre esses usos seja limitada. As folhas eram, por vezes, utilizadas em infusões para tratar problemas de pele e como tónico. A planta também era valorizada pela sua beleza ornamental e utilizada em jardins tradicionais. A sua associação com o 'trevo-de-quatro-folhas' confere-lhe um simbolismo de sorte e boa fortuna.
Calendário de uso
A floração da Pimelea prostrata ocorre geralmente na primavera e no verão (Setembro a Fevereiro no hemisfério sul). A recolha de estacas para propagação pode ser feita no outono ou no início da primavera. A planta pode ser plantada em qualquer altura do ano, desde que as condições climáticas sejam favoráveis. A poda, se necessária, deve ser realizada após a floração para manter a forma e promover o crescimento denso.