Cipreste-da-Himalaia, Cipreste-de-Bhutan, Cipreste-tortuoso
Cupressus torulosa

🌿 Morfologia
🌞 Condições de cultivo
🌍 Origem e família
🌾 Usos
Atenção: Apesar do cuidado na elaboração desta ficha, é essencial consultar diferentes fontes antes de usar ou consumir qualquer planta. Em caso de dúvida, consulte um profissional qualificado
Usos em permacultura
O Cipreste-da-Himalaia é principalmente utilizado como quebra-vento eficaz, criando microclimas protegidos. A sua madeira aromática é valorizada para construção e artesanato, embora o seu crescimento relativamente lento limite a produção em larga escala. Pode ser usado em sistemas agroflorestais para fornecer biomassa e melhorar a estrutura do solo através da sua folhagem que, decompondo-se, enriquece o solo. Não possui usos alimentares ou medicinais significativos na permacultura.
Descrição Permapeople
Uma árvore perene elegante, de porte cónico, com ramos pendentes e folhagem aromática.
Descrição botânica
O Cupressus torulosa é uma conífera perene da família Cupressaceae, nativa das regiões montanhosas do Himalaia, incluindo o Butão, Nepal, Índia e Myanmar. Atinge alturas de 30 a 50 metros, com um diâmetro de tronco que pode chegar a 2 metros. A sua característica mais distintiva é a torção e espiral das suas folhas, que lhe conferem uma aparência única. A casca é castanho-avermelhada, fina e escamosa. Os cones são pequenos, ovais e levam cerca de dois anos para amadurecer. A madeira é leve, durável e aromática, com um tom avermelhado.
Consorciação
O Cipreste-da-Himalaia beneficia da companhia de plantas que ajudam a melhorar a drenagem do solo, como lavanda e alecrim. Evitar o plantio próximo a plantas que necessitam de solos húmidos ou que sejam sensíveis à acidez do solo. A sua copa densa pode sombrear outras plantas, portanto, é importante considerar a necessidade de luz solar das espécies vizinhas. A combinação com leguminosas pode ser benéfica para fixar nitrogénio no solo.
Métodos de propagação
A multiplicação do Cipreste-da-Himalaia é geralmente realizada por sementes, embora a germinação possa ser lenta e irregular. As sementes devem ser estratificadas a frio antes da semeadura para melhorar a taxa de germinação. O enraizamento de estacas é possível, mas menos comum e com menor sucesso. A propagação por enxertia também pode ser utilizada, mas requer habilidades especializadas. A coleta de sementes deve ser feita em cones maduros no outono.
História e tradições
Tradicionalmente, o Cupressus torulosa tem sido reverenciado em muitas culturas do Himalaia, associado a rituais religiosos e funerais. A madeira era utilizada na construção de templos e casas, e as folhas e ramos eram queimados como incenso. No Butão, é considerado uma árvore sagrada e é frequentemente plantada perto de mosteiros e locais de culto. A sua resistência e longevidade simbolizam a força e a imortalidade.
Calendário de uso
A plantação é idealmente realizada no outono ou início da primavera. A floração ocorre na primavera, mas não é particularmente vistosa. A colheita de sementes é feita no outono, quando os cones amadurecem e se abrem. A poda, se necessária, deve ser realizada no final do inverno ou início da primavera, removendo ramos mortos ou danificados. Não requer uma manutenção intensiva.